Translate

terça-feira, 28 de abril de 2015

Comprou um apartamento e quer criar um bichinho?

Olá, leitor,

fechando um negócio com um casal simpaticíssimo (sim este elogio é para vocês que sei que estarão lendo) fui indagado sobre algo que me despertou uma curiosidade, principalmente porque eu não tinha uma resposta na ponta da língua, por isso, botei a mão na obra e fui atrás da resposta.

A pergunta foi: "É permitido ter cachorro no apartamento nesse condomínio?"; a resposta é simples: sim e sabe por quê?

A lei nº 4.591 de dezembro de 1964 em seu artigo 19 versa que cada condômino pode usar seu espaço privativo da maneira que bem entender;

A Constituição Federal em seu artigo 5º, XXII garante o direito à propriedade;

O artigo 1277 do código civil versa sobre o mesmo direito.

Portanto qualquer clausula que não permita a criação de um animal é inconstitucional e passível de ser derrubada em juízo. Mas, claro, há algumas restrições, os animais não devem transtornos ao condomínio e aos condôminos (barulho, agressividade, ameaça à saúde pública).

Então, se sua vontade é criar um cãozinho, O Analista, vai te dar 10 exemplos de espécies que podem ser uma boa escolha para mascote e para companhia:


Mini Poodle

A raça Poodle é conhecida pela sua inteligência e atividade, porém, o Mini Poodle, além de apresentar estas características também possui um porte menor, não exigindo muito espaço para viver bem. Apesar disso, precisa se exercitar frequentemente, para não ter problemas com peso e também para o equilíbrio de sua energia.

Yorkshire-Terrier

Esta raça é uma das que melhor de adapta a apartamentos, porém, devido sua hiperatividade, precisam de exercícios frequentes. Existem pessoas que criam até mais de um animal desta raça dentro do apartamento, devido o fato de ser uma raça realmente pequena.

Fox Terrier

Esta raça costuma ter um temperamento forte e enérgico. Um cãozinho da raça Foz Terrier pode ser facilmente criado em um apartamento, porém não gosta nem um pouco de ficar preso, portanto precisam correr em parques, pátios, praças ou qualquer outra área ao ar-livre. É ideal para condomínios que permitam a presença de animais nas áreas comuns.

Schnauzer Miniatura

Este é um animal considerado de pequeno-médio porte. Podendo se adaptar de maneira rápida a apartamentos ou imóveis pequenos, mas precisam dar passeios esporádicos, além da ida rotineira ao pet-shop, pois possuem temperamento ativo.

Pinscher

O Pinscher é uma raça ideal para ter num apartamento, pois, além de ter um porte bastante pequeno, os cães desta raça costumam ser companheiros das crianças, é muito dedicado à família, apesar de não gostar muito de ficar no colo. Assim como os outros cãezinhos, o Pinscher precisa realizar passeios frequentes.

Dachshund ou Teckel

Este é um cãozinho muito bom para ter em um apartamento. Embora sejam ciumentos com relação a outros animais, quando criados juntos desde pequenos não apresentam nenhum problema, nem mesmo com relação a gatos. Deve-se tomar o devido cuidado, pois a raça Dachshund por si só já possui certa tendência à obesidade, portanto, os passeios são indispensáveis.

Shih-tzu

Os cães da raça Shih-tzu costumam ter temperamentos muito tranquilos, são sensíveis e afetuosos, principalmente com crianças. Devido a estas características e ao pequeno porte do animalzinho, para criar esta raça não é preciso ter muito espaço, portanto são ótimas companhias para ter em pequenos imóveis. É um dos melhores cachorros para apartamento.

Pug

Apesar de sua energia e agitação enquanto ainda filhote, ao atingir a idade adulta o cão da raça Pug se torna muito calmo. Cães desta raça não costumam latir muito, o que é bastante interessante, visto que, em apartamentos, uma das principais reclamações é com o barulho, e também é de pequeno porte. Possui uma tendência grande à obesidade e os exercícios são essenciais para a saúde do animalzinho.

Bulldog Francês

Os cãezinhos da raça Bulldog Francês, em geral, são muito enérgicos, ativos e exigem demais à atenção do seu dono. São tão apegados a estes que, quando passam muito tempo distante deles, podem até adoecer. Apesar disso, são facilmente adaptáveis a apartamentos e adoram um bom passeio pelo condomínio.

Spitz Alemão (anão)

Este é um cachorro com temperamento muito dependente. Costumam ser delicados e meigos, mas precisam de alguém por perto. Se adaptam facilmente a ambientes com mais de um animal, principalmente se forem criados juntos desde pequenos.



Agora que eu te apresentei 10 motivos (fofos) para colocar dentro do seu A.P, basta escolher o lugarzinho dele, comprar a ração e se divertir à beça com seu mascote, principalmente se sua pretensão é ter uma criança, agora ou futuramente.

Fonte: R7.com

#DeOlhoNaFelicidade

A Caixa baixou a cota dos financiamentos de 80% para 50% e agora?

Olá, leitor,

Fico me perguntando se somente eu não dei muita bola para essa notícia. Está certo que as taxas de juros são diferenciadas para todos, os valores cobrados são abaixo do preço do mercado, OK, mas isso teve um custo e estamos vendo o resultado disso: uma diferença gritante entre o valor dos depósitos e o valor dos saques neste ano que supera o valor de 20 bilhões de reais.

Sendo assim, o que fazer?

Temos algumas opções. Fiz algumas pesquisas que podem ajudá-lo a decidir sobre o melhor banco para financiar seu crédito habitacional:


BANCO DO BRASIL

Tempo de financiamento: Até 80% do valor de avaliação em 360 meses;
Composição de renda: Podem compor renda mesmo sem parentesco;
Utiliza FGTS: Sim;
Inclui despesas no Crédito Imobiliário: Sim;
Taxa de juros: A partir de 9,9% a.a.;
Tarifa de Avaliação: Sem informação.

A melhor taxa de juros avaliada entre bancos, no entanto os termos devem ser verificados em simulação e com o seu gerente antes da contratação do financiamento.

SANTANDER

Tempo de financiamento: Até 80% do valor de avaliação em 420 meses;
Composição de renda: Podem compor renda mesmo sem parentesco;
Utiliza FGTS: Sim;
Inclui despesas no Crédito Imobiliário: Sim;
Taxa de juros: A partir de 10,3% com conta salário no banco (negociável);
Tarifa de Avaliação: 2.550,00.

Oportunidade para quem quer dizimar o valor da parcela, pois o banco oferece prazo de até 35 anos para pagamento do financiamento.

HSBC

Tempo de financiamento: Até 80% do valor de avaliação em 360 meses;
Composição de renda: Até 5 pessoas, mesmo sem parentesco;
Utiliza FGTS: Sim;
Inclui despesas no Crédito Imobiliário: Sem informação;
Taxa de juros: A partir de 9,6% (extraoficial).
Tarifa de Avaliação: 1.600,00

BRADESCO

Tempo de financiamento: Até 80% do valor de avaliação em 360 meses; 
Composição de renda: Sem informação;
Utiliza FGTS: Sim;
Inclui despesas no Crédito Imobiliário: Sem informação;
Taxa de juros: 9,6%;
Tarifa de Avaliação: 2.550,00

ITAÚ

Tempo de financiamento: Até 80% do valor de avaliação em 360 meses;
Composição de renda: Sem informação;
Utiliza FGTS: Sim;
Inclui despesas no Crédito Imobiliário: Sem informação;
Taxa de juros: Negociáveis;
Tarifa de Avaliação: 2.550,00.

INTERMEDIUM

Tempo de financiamento: Até 80% do valor de avaliação em até 180 meses; 
Composição de renda: Sem informações;
Utiliza FGTS: Sim;
Inclui despesas no Crédito Imobiliário: Sem informações;
Taxa de juros: 1% a.m.;
Tarifa de Avaliação: Sem informações.

Lembre-se de que a utilização do FGTS depende de liberação feita pela Caixa Econômica Federal, a qual é a gestora do recurso, as regras são as mesmas já descritas em post anterior (19/03/2015):


e só pode ser utilizado em operações de crédito dentro do Sistema Financeiros de Habitação. Por isso, imóveis acima de R$ 650.000 (ver sua região) não podem ter esse recurso utilizado.

Antes de começar um financiamento, procure saber das taxas que devem ser pagas imediatamente após o término do processo, pois esse valor pode variar muito de 3 a 10 mil reais de acordo com o banco. Verifique com seu gerente os dados, ou peça para seu corretor para fazê-lo.

#DeOlhoNoMercado

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Entrevista com Vagner Rodrigues do Guru do Corretor.

Olá, leitor,

Achei muito interessante esse vídeo com algumas dicas para corretores (e não corretores). Acompanhem.


#DeOlhoNoMercado

sábado, 25 de abril de 2015

Devo Comprar meu apartamento hoje?

Olá leitor,



Lendo e pesquisando cheguei a um artigo da veja de março de 2015 que fala sobre os preços dos imóveis em algumas capitais do Brasil. Gráficos mostram que os valores têm crescido cada vez menos e que isso pode ser sinal de desaquecimento na aquisição de imóveis pelo Brasil.

Felizmente (ou infelizmente) não é citado o estado de Goiás, no entanto acompanhando lançamentos, obras e procura por imóveis de revenda, posso dizer que, no estado, esses valores não têm nada de estagnados. Talvez por uma unidade ou outra de revenda, por se tratar de unidades de terceiro, a tendência na capital goiana está sendo crescer. Digo isso, pois, há pouco, vivenciei um lançamento próximo ao centro o qual vendeu todas as unidades em um único dia. Outro empreendimento, um pouco mais distante, fez seu lançamento em um dia e no outro já tinha lista de espera para distratos (a incorporadora cogita o lançamento de torres com mesmo projeto há menos de cem metros da primeira tamanha procura).

E olha que não são torres voltadas para o mercado de classe C como muito se faz nos feirões da casa própria da Caixa Econômica Federal. São unidades de alto padrão com valores de lançamento em setecentos mil reais acima. Isso mostra que alguns setores da sociedade estão preferindo investir suas economias em tijolos e cimento que em outras coisas que há muito davam bastante retorno como bolsa e petróleo.

O ditado que diz: "Quem compra terra não erra" pode ser reescrito e dimensionado para a cidade grande como "Quem compra apartamento não tem arrependimento".

Para aqueles que desejam comprar uma unidade por agora, sigam um conselho: não deixem para depois; em Goiás o preço tende a fazer uma escalada e subir cada vez mais, pois a valorização de alguns bairros chega a 6 ou 7% ao ano, índice quase igual ao da inflação. É um dos investimentos mais seguros disponíveis para o mercado hoje.

No canto direito acima, nesta página, você vai encontrar um link que o direcionará para meu site, lá você pode acompanhar alguns lançamentos, empreendimentos em obras e, claro, alguns imóveis de revenda. Faça uma proposta.


#DeOlhoNoMercado

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Maioria dos distratos em unidades em construção é feita por casais jovens



Isso mesmo, leitor,

Segundo Fernando Wada, gerente de vendas da BR House, Inteligência Imobiliária, a grande maioria dos distratos feitos com as construtoras, cerca de 60% deles, ação responsável pelo retorno das unidades vendidas aos espelhos de unidades ofertadas, provêm de jovens casais os quais adquirem a unidade ainda na planta com planejamento de algo seguro para o futuro, ou seja, casar e possuir a moradia própria. Entretanto o fulgor das paixões juvenis dos dias atuais superam de longe o planejamento.

E se nada der certo? A frase simplesmente não passa pela cabeça desses casais. Unidades são compradas no ímpeto de uma vontade. Pouco tempo depois, um desentendimento acaba com esse casal, cada  um vai para seu lado e, geralmente, um dos dois, sozinho, não consegue prosseguir com os pagamentos.

As unidades que retornam são em sua totalidade de dois quartos, o que reforça a tese de que os casais compram para são recorrerem a casa dos pais ou aluguel logo após se casarem. Unidades de dois quartos são muito procuradas também por partes de divórcio os quais antes tinham uma casa ou apartamento maior, com filhos, que buscam recomeçar a vida.

Essa afirmativa já havia sido constatada por um artigo de 2012 do site ibvalor (http://www.lbvalor.com.br/conteudo.php?id=95) que trata justamente dos casais que estão com planos de adquirir seu primeiro imóvel.

#DeOlhoNoMercado

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O que rola no Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal


Acontece em junho nos dias 12, 13 e 14 em Goiânia, no Estação Goiânia, ao lado da Rodoviária, o décimo primeiro feirão da casa própria organizado pela Caixa Econômica Federal e, mesmo depois de 11 anos, algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre os procedimentos envolvidos na compra da casa própria, principalmente em se tratando do primeiro imóvel, bem, estou aqui para esclarecer algumas dúvidas e aguardando mais em comentário (qualquer pessoa pode comentar em meu site, está aberto).

Trabalhei em três feirões para diferentes construtoras e uma imobiliária e posso dizer que se fazem muitas vendas. O primeiro dia predominantemente pessoas que tem curiosidade para verificar preços e fazer negociações iniciais. O segundo e terceiro dia para aqueles que negociaram e levam a documentação para as primeiras análises.

Muitos saem de lá com o financiamento já aprovado e aguardando as primeiras parcelas, outros com a negociação para financiar na entrega do habite-se e outros ainda com a promessa da entrega alguns meses depois por comprarem na planta, mas todos com a certeza de que vão sair do aluguel. Uma iniciativa louvável. Tomando cuidado com alguns pontos, fique sossegado. Esses pontos são:


Cuidado com a promessa de pagamento de primeira parcela somente para janeiro

É um estratagema muito bom para chamar a atenção dos possíveis compradores. A primeira parcela realmente começa a ser cobrada somente em janeiro, mas o primeiro encargo vem com a soma dos juros dos meses anteriores embutidos. Sendo que a composição do valor da parcela é de 80% juros e 20% amortização, prepare-se para uma parcela bem gorda no início do ano (Não se esqueça que janeiro é mês de IPTU, IPVA, materiais escolares das crianças, sem falar das dívidas do fim de ano).


Imóvel na planta

Comprar imóvel na planta sem financiar no ato, pode não ser uma boa ideia, já que as parcelas e o próprio saldo devedor é reajustado pelo INCC mês a mês, sendo assim o valor a ser financiado no final pode não ser aquele prometido pelas primeiras simulações. Lembre-se que os ganhos quase nunca acompanham as variações taxadas por índices como a Construção Civil e a Inflação. Procure um contador antes de assinar o contrato.


Planeje-se

Comprar o próprio imóvel é bom, eu sei disso por experiência própria, no entanto num feirão ele é tratado como um produto de commoditie e assim pode parecer fácil a compra, as condições, os pagamentos, sendo que na verdade não é bem assim. Faça com calma a simulação em casa e verifique se as condições serão favoráveis ao longo do tempo. Leve em conta ficar sem emprego, separações, problemas de saúde e outros favoráveis como promoções, heranças, quitação antecipada; assim você fica mais calmo quanto a imprevistos. Procure não ultrapassar 30% do valor total de sua renda, assim você fica relax até o fim das prestações.

Price ou SAC

Respectivamente são parcelas fixas e decrescentes. Pode não parecer, mas aquela que apresenta parcelas fixas, mas menores que os 30% do comprometimento da renda, sai mais cara que a decrescente que inicia mais cara. Você paga cerca de 20% a mais no fim das contas pelo mesmo imóvel, no entanto, recomendo tabela Price para aqueles que querem comprar imóveis de até R$ 120.000,00, novos que têm renda menor que R$ 2.000,00.

Pesquise

Você tem a disposição dez a vinte estandes com diferentes produtos, mas muito similares em relação a construção e benefícios, por isso pesquisando e negociando você pode conseguir descontos de até R$ 40.000,00. Lembre-se que as pequenas construtoras precisam de liquidez, ou seja, para construir mais precisam vender o que têm e, com anúncio de crise, eles vão fazer de tudo para não ficar com estoque. Aproveite a oportunidade.


Confira, compareça ao feirão e dê uma olhada. Aluguel é um dinheiro jogado fora, não tem retorno.

Mais dúvidas, deixe seu comentário abaixo e eu responderei.

#DeOlhoNoMercado

Duas altas de juros em quatro meses. Ainda vale a pena financiar um imóvel?


Analisei o artigo abaixo publicado pela Exame.com e cheguei a uma conclusão: Sim. Acompanhe.

Depois de elevar os juros em janeiro, a Caixa Econômica Federal aumentou novamente as taxas do financiamento imobiliário neste mês. Com a mudança, os tomadores de crédito podem pagar até 63 mil reais a mais no custo final do financiamento.

A conclusão faz parte de uma simulação realizada pelo Canal do Crédito, site especializado na comparação de operações de crédito, a pedido de EXAME.com.

A nova elevação das taxas é válida apenas para financiamentos feitos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

O SFH é um sistema de financiamento regulado pelo Banco Central por meio do qual os bancos utilizam recursos da poupança para financiamentos de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal e de até 650 mil reais nos demais estados.

Pela maior regulação, os financiamentos pelo SFH têm taxas menores, que não podem passar de 12% ao ano.

Com as mudanças, a taxa de balcão, cobrada de quem não é cliente da Caixa, subiu de 9,15% ao ano para 9,45%. Para clientes com relacionamento, a taxa passou de 9% para 9,3%; e para clientes com relacionamento, mas que também recebem salário pelo banco, subiu de 8,70% para 9%.

Para quem é servidor público e tem conta no banco, a taxa saiu de 8,7% ao ano para 9%. E para servidores com relacionamento com a Caixa e que recebem salário pelo banco, a taxa passou de 8,5% a 8,8%.

Vale a pena comprar?

A partir dos dados da tabela é possível observar que, apesar de o aumento absoluto no custo final ser alto, a elevação em termos percentuais não é tão grande.

Ainda assim, conforme explica Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, por mais que o aumento seja diluído ao longo do financiamento, não se trata de uma elevação irrisória.

Basta pensar se você pagaria 63 mil reais a mais pelo imóvel em uma compra à vista. Ao olhar dessa forma é possível ter uma noção maior sobre o impacto do aumento dos juros.

Por outro lado, apesar das taxas maiores, o momento é favorável para a obtenção de descontos na compra de imóveis. “Com a crise, menos pessoas estão comprando e as construtoras estão com estoques altos, sentindo pressões de acionistas e de caixa”, afirma Prata.

Segundo ele, as construtoras estão oferecendo descontos de 20% a 25% nos imóveis. “Existem bons descontos, mas é preciso ficar atento. Quando as construtoras dizem que passa de 25%, pode ter certeza que é mais jogada de marketing”, diz o presidente do Canal do Crédito.

Em sua opinião, os maiores descontos nos imóveis são suficientes para amenizar o maior custo do financiamento, portanto, mesmo com o aumento dos juros, ainda vale a pena comprar a casa própria neste momento.

Além de ser possível encontrar imóveis com desconto, Prata também argumenta que as taxas de juros ainda estão abaixo de patamares anteriores, como no ano de 2008, antes de os bancos públicos iniciarem uma política de redução dos juros.

Vale mencionar também que os imóveis usados, que não são vendidos por construtoras, podem seguir uma lógica diferente.

“Dependendo da situação, a pessoa física pode manter o preço alto e aguardar um momento melhor para vender o imóvel, sem precisar recorrer aos descontos. As construtoras é que estão com a corda no pescoço e precisam de rapidez”, diz Marcelo Prata.


Como chegar à sua conclusão

Para calcular com mais precisão se vale a pena comprar um imóvel agora, basta comparar qual seria a redução obtida no valor final do financiamento diante de um eventual desconto no valor da casa e qual seria o aumento no custo final com a taxa de juro maior.

A ferramenta Simulador de financiamento imobiliário (SAC), de EXAME.com, pode ajudar no cálculo. Ela permite ao usuário observar o custo final do financiamento para diferentes valores de imóveis e taxas de juros.

Outro ponto importante a ser observado é que, com a tendência de alta da taxa básica de juros, Selic, se a intenção for comprar o imóvel ainda neste ano esperar pode não ser uma boa ideia.

De acordo com o último Boletim Focus, do Banco Central, a expectativa dos economistas é de que a taxa Selic seja elevada no final de abril para 13,25% ao ano, e assim permaneça até o final de 2015.

Atualmente a taxa está nos 12,75% e apenas em 2016 a expectativa é de que a taxa feche o ano em um patamar menor, aos 11,5%.

Como a taxa básica de juros dita a variação dos juros das operações de crédito, as taxas dos financiamentos tendem a acompanhar suas flutuações.

Fonte: Wimóveis apud Exame.com

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Como escapar do fantasma da entrada para obter meu imóvel?

Olá,

Um comprador me fez essa pergunta durante uma negociação de imóvel e eu prontamente respondi: Não há como! Raras são as exceções dentre os bancos para financiamento de 100% do valor do imóvel, sendo assim, o cliente deve ter a reserva para dar esse passo.

Claro que nem todos dispõem disso, mesmo aqueles que possuem o pedido em simulações correm o risco de, no momento da avaliação do crédito, terem a surpresa de não ter a quota esperada e ter que dar mais de entrada. Digo: Muitas vendas caem nesse momento!

Mas nada de desespero, sempre há uma solução e vou descrever algumas abaixo:

SERVIDOR PÚBLICO

Após a aprovação do crédito, você descobre que tem que dar mais de entrada e financiar menos do que o esperado. Para você, todos os bancos oferecem modalidades de empréstimos com juros que vão até 2,5% ao mês que podem te dar uma mãozinha para complementar a entrada.

Cuidado para não exceder muito seu comprometimento mensal, pois, uma vez feito, você terá de arcar durante certo tempo, até 8 anos conforme o caso, com as parcelas tanto do empréstimo quanto do financiamento. Faça muito bem as contas e pesquise os bancos que aplicam as menores taxas de juros no seu caso.

Para recorrer a esta estratégia, faça a aprovação do crédito imobiliário antes do consignado, uma vez que o consignado pode ser um comprometimento de renda e se for feito antes do imobiliário pode atrapalhar seu financiamento, em contrapartida, não há impedimento para consignado caso o imobiliário tenha sido feito anteriormente.

TRABALHADOR DO REGIME CLT

Para você, recomento empréstimos com familiares. Não recomendo empréstimos com bancos uma vez que as taxas de juros disponíveis para você são bem, mas bem maiores que as disponíveis para servidor público partindo de 3,5% a.m. podendo ser muito maiores. Lembrando que nesse caso a parcela do financiamento torna-se um comprometimento de renda e o banco pode negar grandes quantias, sendo indicados para pequenos complementos que não passem de R$5.000,00.
Evite cartão de crédito e cheque especial, além de serem valores pequenos, têm taxas de juros ainda maiores.

EMPRESÁRIOS

Para você existem linhas de crédito muito boas. Procure seu gerente para que ele as recomende, mas cuidado, faça pesquisas antes. Pesquisar sempre é o melhor caminho.


Lembre-se que a entrada pode ser algo muito bom para ajudá-lo a conquistar seu bem imóvel, uma vez que quanto menor for seu financiamento menos juros você paga no final do mesmo.

Qualquer dúvida, entre em contato, vamos conversar.

#DeOlhoNoMercado

terça-feira, 21 de abril de 2015

Compre e venda seu imóvel por nosso site na web


Yan Ribeiro (O Analista) agora é um site de imóveis, acompanhe os produtos à venda em Goiânia e região pelo site: http://aildoribeironeto.wix.com/yanribeiroImóveis em toda a Goiânia e região.

Acesse pelo computador, pelo celular ou pelos QR Codes que podem estar em materiais de divulgação. Indique a amigos, parentes, familiares, vizinhos, em suas redes sociais. Caso não tenha o imóvel que você procura, entre em contato, pelos comentários no blog, pela página de contatos no site, assim você poderá dizer o que procura, quais as características pessoais você quer imprimir em um lugar que seja seu e, caso exista, eu irei te mostrar.

Acesse você que quer vender também, temos ótimas condições para quem gostaria de vender seu imóvel com toda a praticidade, segurança e transparência: divulgação, vários corretores trabalhando, publicações, assessorias financeira e jurídica, para quem quer financiar, trocar ou pagar à vista.

Não perca esta chance.

Em breve, estarei abrindo espaço para os parceiros que queiram divulgar seu trabalho no site. Tudo o que estiver relacionado a imóveis.

#DeOlhoNoMercado

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Quem está comprando imóveis no Brasil

Olá, leitor,

Li algumas coisas sobre a nova alta de taxa de juros da Caixa Econômica e depois alguns artigos sobre economia na área de compra e venda de imóveis, posso dizer com certa clareza que duas classes não perderam seu poder de compra e podem ser eles os responsáveis por não deixar o mercado cair na zona do esquecimento de uma vez: Os super-ricos da classe AAA e os compradores de classe C.

Por que estou dizendo isso?

Por mais que a economia esteja à beira de uma recessão, algumas pessoas ainda compram e adquirem produtos por simples satisfação pessoal, o dito status. "Para se ter uma ideia, em março deste ano foi realizada a primeira edição do Luxury Lab Br, em que se discutiu os rumos do mercado de luxo no País (...) a previsão é de um potencial crescimento até pelo menos 2019" - Infomoney, 20 de abril. Isso quer dizer que teremos pelo menos mais quatro anos de injeção de dinheiro da ponta mais afortunada da pirâmide para baixo.

Na outra ponta, estão os compradores de classe C, os quais não movimentam muito o setor de serviços, mas contribuem com mais de um terço das aquisições no mercado imobiliário, segundo a Caixa Econômica Federal, pois além de poder utilizar seus recursos do Fundo de Garantia, na grande maioria das vezes, são detentores de auxílios como subsídios para a compra do primeiro imóvel (podendo chegar a 25 mil em cidades como Brasília, Rio e São Paulo) e de taxas reduzidas de juros que podem bater a marca dos 4,5% a.a..

Isso mostra uma tendência para a venda de imóveis para aqueles que estão bem informados.

#DeOlhoNoMercado

domingo, 19 de abril de 2015

Bela entrevista de Corretor Conectado para Corretor Conectado


Passeando pela net, encontrei essa entrevista fantástica com um dos maiores empreendedores imobiliários do Brasil. Assista, você não vai perder 15 min. da sua vida, vai ganhar 15 min. de experiência com esse mago das negociações imobiliárias de São Paulo.


Fonte: Corretor Conectado

As características específicas chamam a atenção do consumidor

"Tipos de acabamentos e cômodos que chamam atenção do público jovem, com alternativa para escolher, são o principal caminho para conquistá-lo"

É com essas palavras que o jornal "O Popular"  inicia uma matéria muito interessante a qual mostra o perfil dos novos consumidores quanto ao mercado imobiliário na atualidade, esse é o público que está impulsionando a economia, acendendo e ascendendo esse tipo de produto.

Muito se fala de bolha imobiliária no Brasil, mas o inverso está acontecendo. O déficit habitacional ainda é grande, pois grande maioria dos imóveis existentes ainda comportam mais gente do que sua quantidade de quartos, são casas de família  nas quais os jovens ainda moram com os pais juntamente com todos os irmãos, sendo assim, quando estes jovens saem de casa buscam uma independência imediata e esta começa, claro, com a casa própria.

O fato das famílias estarem ficando cada vez menores, refletem nesse mercado também, pois grande quantidade dos imóveis construídos visam atender famílias de três a quatro pessoas no máximo, com raras exceções no mercado do alto-padrão no qual mais espaço reflete em valores cada vez maiores de m². Novas formações familiares também são bem absorvidas por este tipo de mercado impulsionando novas compras maior demanda.

A verticalização é outro ponto que está em alta, já que a aquisição de mais espaço horizontal requer o maior desprendimento financeiro e maior cuidado com o lar. Com o menor tempo disponível para cuidar de casa, as famílias tendem a optar por espaços menores, mais fáceis de cuidar e mais práticos. O que influencia é o fato de todas as comodidades, hoje, estarem disponíveis dentro do condomínio, sendo assim, a casa, passou a ser somente um espaço para convivência e descanso, permitindo cada vez mais sua contração.

Dados da Caixa Econômica Federal mostram que a grande maioria dos proponentes à compra de um apartamento estão abaixo dos 35 anos e são mulheres, um ponto valioso a ser explorado por quem quer vender cada vez mais, seja corretor ou construtoras.

#DeOlhoNoMercadoi

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Aproveitando ao máximo o Programa Minha Casa Minha Vida

Bom dia,

Você vai comprar ou vender algum imóvel, seja novo ou usado, saiba de algo que pode estar confundindo a cabeça de alguns consultores e correspondentes bancários.

Atualmente os financiamentos bancários são feitos dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou fora dele.

Os financiamentos feitos dentro do SFH mudaram, de acordo com uma postagem que fiz no dia 08/04 (segue link abaixo), mas não foram todos, porque, dentro do SFH, temos duas fontes de recursos, o FGTS e o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).


Financiamentos no SFH com recursos do SBPE mudaram sua configuração de acordo com a matéria. Ou seja, quem quer adquirir imóveis e ganha mais de R$ 5.400,00, ou o imóvel custe mais que o limite para a cidade na qual se localiza, vai ter que dispor de mais entrada ou, talvez, menos tempo para financiar.

Já aqueles financiamentos feitos dentro do SFH mas com recursos do FGTS, imóveis mais baratos, novos ou usados, para pessoas que não têm imóveis ou financiamentos ativos (mesmo aquelas que são proponentes de financiamento) e têm renda mensal de menos de R$ 5.400,00, continuam financiando com os mesmos moldes anteriores:

  • Entrada mínima de 10% do valor de avaliação ou venda (o que for menor) do imóvel, com desconto do valor do subsídio, se houver;
  • Financiamento de até 90% de acordo com a renda dos proponentes.


Aproveite, compre e more no que é seu. Necessita de ajuda, entre em contato nos comentários.

#DeOlhoNoMercado

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Corretor e gente que correta. Quais as diferenças?

Navegando na net, encontrei esse post que foi postado por um corretor de imóveis do Rio de Janeiro, Ari Travassos, eu não o conheço, mas pelo que escreve notei certa frustração nas palavras. Conheci outro Corretor de Imóveis (sim com as letras em maiúsculo e você verá a razão), Guilherme Machado, que dá dicas para corretagem. O cara, pirem, tem uma conta bancária de seis dígitos e vive dando palestras.

Usei o post do Ari como ponto de partida para fazer uma comparação entre os pontos de vistas dos dois corretores. Se for de interesse, leia até o fim e tire suas conclusões sobre quem é o Corretor e o cara que correta.

20 Coisas que você precisa saber sobre corretor de imóveis
Corretor, quando aparece “uma molezinha”, compra para ele // Corretor não compra nada por "molezinha" até porque há algo por trás dessa moleza, corretor compra oportunidades.

Corretor come, dorme, adoece, faz mercado, leva filhos na escola, vai ao cinema // Corretor que é corretor, faz tudo isso trabalhando e com cartão no bolso, não é porque ele leva o filho na escola que vai deixar de vender para a diretora.

Corretor, como qualquer cidadão, é um trabalhador que presta serviços // Corretor é "o" prestador de serviço e não apenas mais "um" prestador de serviços. 

Corretor não deixará de cobrar a comissão porque o comprador pede desconto no preço do imóvel // Corretor não pede comissão, ele a merece. Quando o serviço é bom, as partes dão gratificação.

Corretor não é igual aos outros demais corretores // O Corretor é corretor, 90% dos outros são apenas gente que correta ou intermedeia. 

Corretor não é vidente, portanto não sabe se o proprietário aceita proposta // O Corretor conhece as tendências de mercado, o mundo financeiro, o horário dos clientes, o aniversário do casamento... não vai saber se o proprietário aceita a proposta?

Corretor não está a disposição do cliente à qualquer hora // O Corretor só não está a disposição do cliente quando o telefone está sem bateria (cuidado com isso).

Corretor não faz milagres, faz vendas // O Corretor não faz milagres, ele usa a fé para que Deus realize o milagre, "porque sem fé é impossível agradar a Deus"  Hebreus 11:6a.

Corretor não tem que dar desconto na comissão só porque as partes pedem // Para conquistar um cliente, o Corretor dá desconto, agradece e manda uma lembrancinha para colocar de enfeite na casa depois (não esqueça de pedir indicação).

Corretor não tem que mostrar quantos imóveis o cliente quer visitar // Corretor não tem que mostrar quantos imóveis o cliente quiser visitar, se o primeiro não servir, ele vai ficar com o segundo, porque dessa vez ele, o Corretor, não vai errar.

Corretor não vende “uma molezinha”, sim imóveis // O Corretor vende experiências, vende sorrisos, vende sensações, vende conforto, vende a felicidade, vende tudo, menos imóveis.

Corretor não é vendedor de problemas, mas sim de imóveis // O Corretor não vende imóveis, vende soluções.

Corretor tem “papo” sim, mas para fechar negócios // O Corretor conversa com o cliente sobre o assunto que ele quiser, até de time a gente troca.

Corretor tem dia e hora para trabalhar // O Corretor trabalha a todo instante, porque oportunidades aparecem a todo momento. Ele só vende quando o cliente quer comprar. Vai dar mole?

Corretor tem família que depende dele e tem que conviver com ela // O Corretor tem família e tem prazer de proporcionar a ela coisas que só consegue se trabalhar duro. Presença é fundamental, mas a presença nas praias de Maiorca é bem melhor.

Corretor trabalha 3 a 4 meses para conseguir fazer uma venda // ... fechando 3 a 4 vendas por mês.

Corretor trabalha aos sábados, domingos e feriados // ...dias santos, não tão santos, réveillon, ano novo chinês...
 
Corretor visita imóvel para vender, não para ficar passeando // O Corretor passeia pelos imóveis para conhecer o produto que vai vender.

Corretor, como qualquer outro profissional, precisa de ganhar dinheiro // E muito dinheiro, porque ele é profissional.
E finalmente, corretor também é filho de Deus, e não filho disso que você pensou // Vai comprar de mim? Pode escolher quem é minha mãe, meu pai, pra onde quer me mandar... eu agradeço e mando flores. Não esqueça de me chamar para o primeiro churrasco!

Ari Travassos, Corretor de Imóveis, RJ. // Yan Ribeiro com palestras de Guilherme Machado.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Financiar com "as melhores taxas" está para aqueles que pesquisam

Bom dia, meus amados leitores, passando para dividir com vocês algo que pesquisei hoje de manhã, uma pesquisa divulgada pela revista Proteste mostrou algumas simulações com cenários distintos para proposições de financiamentos:

1. Programa Minha Casa Minha Vida;
2. SBPE no SFH;
3. SBPE fora do SFH.

As simulações levaram em conta o Custo Efetivo Total (CET) o qual engloba todos os custos que entram no financiamento ao longo do tempo para aquisição da unidade. Numa rápida consideração, os bancos que são mais "econômicos" para se tentar fazer o financiamento são:

1 e 2 Caixa Econômica Federal em qualquer cenário, uma vez que dentro do Sistema Financeiro de Habitação, o custo efetivo, de longe, são mais baratos que qualquer outro banco, portanto, prepare as documentações e enfrente a burocracia Caixa, pois os custos valem a pena;

Já fora do SFH, dois outros bancos tomam a frente do "banco das melhores taxas", pois HSBC encabeça a competição, seguido de perto pelo Santander e após a caixa, com diferença de 0,39% a.a. em custos efetivos.

Em qualquer caso, faça suas simulações, ou peça para que seu corretor o faça, para que você tenha um comparativo de taxas. Ao longo do tempo a compensação pode trazer outras oportunidades de investimentos. Vale lembrar que é sempre bom verificar e negociar as taxas com seu banco de relacionamento, uma vez que pode surgir um grande negócio dessa conversa, mas se ainda assim não "rolar", fica a dica do Analista.

#DeOlhoNoMercado

sábado, 11 de abril de 2015

Crise? Onde? Aqui? Não mesmo!

Goiânia continua sendo uma exceção à regra quando o assunto é o mercado imobiliário. Enquanto a valorização do imóvel reduz seu ritmo nas principais capitais brasileiras, a capital goiana permanece com o segundo lugar no ranking das capitais com maior ganho, segundo o índice FipeZap de preços de imóveis anunciados de março de 2015. A pesquisa abrange 20 municípios brasileiros e foi divulgada esta semana.

Nos últimos 12 meses, os imóveis goianos valorizam o dobro do que a média nacional. Aqui, a alta foi de 10,82%, acima da inflação medida para o mesmo período, que ficou em 8,21% pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo (medido pelo IBGE). A média das 20 cidades para o mesmo período foi de 5,34%. Apesar de estar no topo do ranking, tem o segundo metro quadrado mais barato do país - R$ 4.017.

O fato de Goiás ter experimentado um desenvolvimento intenso nos últimos anos favorece a sustentação do mercado imobiliário. O crescimento do PIB de Goiânia foi de 23,2% entre 2010 e 2012, enquanto a média nacional foi de 14,3%. "Além disso, temos uma demanda que continua alta, apesar da conjuntura em 2015, provocada inclusive pelos migrantes. Nosso Estado hoje é pólo de atração de pessoas de outras regiões do país, segundo já mediu o próprio IBGE", considerou o diretor da URBS-RT Lançamentos imobiliários, Ricardo Teixeira.

Outro motivo foi a diminuição dos lançamentos em 2014, que favoreceu a queda dos estoques - os imóveis em construção que ainda não estavam vendidos, de acordo com a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO).

"Em 2011, tínhamos 13 mil unidades ofertadas, enquanto nós fechamos o ano de 2014 com 9,4 mil. O número de lançamentos e oferta diminuiu, o que favorece a manutenção da valorização. A oferta está controlada", considera o diretor da organização, Renato Correia.

O índice Fipezap mostrou que a valorização média acumulada neste primeiro trimestre de 2015 nos preços de imóveis (0,69%) não superou a inflação prevista para o mesmo período - 3,91%, de acordo com previsões do Índice de Preços do Consumidor Amplo (medido pelo IBGE). Portanto, houve perda real de 3,1% na valorização. Para quem está procurando imóveis, esta variação aquém da inflação pode favorecer a com compra, sugerem os especialistas.


Fonte: Jornal o Hoje no dia 05/04/2015

#DeOlhoNoMercado

Os mercados imobiliários mais aquecidos do mundo

Um estudo realizado pelo Global Property Guide - um guia que faz levantamento de trocas e compras de imóveis por todo o planeta - analisou o comportamento de propriedades residenciais em diversos países dos cinco continentes e elencou um guia com os 32 mercados imobiliários que mais se valorizaram com base em aumento real em um período de um ano descontada a inflação e depois o índice de valorização do último quadrimestre de 2014, o que indica a tendência para este ano.

Encabeçando a lista está a República da Eslováquia, local onde o preço das casas tiveram um reajuste de 0,25% no ano em relação a um decréscimo de 2,57% em 2013. Isso indica que com o baixo crescimento dos preços, houve uma procura maior e uma consequente valorização.

O último lugar ficou com a Turquia, lugar onde os preços cresceram cerca de 3,83% no fim de 2014 resultando numa baixa procura e uma melhor valorização.

O Brasil ocupa o vigésimo segundo lugar dessa lista logo atrás das Filipinas, exemplificando com a cidade de São Paulo cujos imóveis tiveram aumentos de 7,33%. Isto chamou a atenção dos investidores, no entanto a valorização média ficou em torno de 0,9%.

Bem diferente do estado de Goiás, um dos grandes responsáveis por subir com essa média e elevar o status do Brasil. Não foi um resultado tão bom quanto o de outros países, mas o estado mostra que está na contramão da tão malfadada crise que "instalaram" em nosso mercado, pois há bairros em Goiânia que mostram uma valorização acumulada nos últimos cinco anos de mais de 70%, isso é formidável para quem quer comprar um imóvel para investir.

Por exemplo: um investidor comprou um imóvel que há 5 anos valia R$ 1.000.000,00, hoje pode revender a mesma unidade por R$ 1.700.000,00, embolsando aproximadamente R$ 11.700 reais por mês. Um megainvestimento.

Já disse anteriormente no blog, mas vou repetir: Não há crise no estado de Goiás, essa é a hora de comprar imóveis e aproveitar as vantagens oferecidas tanto pelas construtoras quanto pelos bancos. É retorno garantido.

#DeOlhoNoMercado

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A questão Alocação de Recursos

"Yan, vi em seu blog o post sobre Crédito Associativo e fui verificar junto a uma construtora aqui próximo de casa sobre o assunto, eu quero financiar pela Caixa, mas o gerente me disse que o empreendimento é Alocação de Recursos. O que é isso?"
Carmem Dias


A propósito Carmem, é um prazer saber que meu blog está ajudando apesar dos poucos acessos (hehe), agradeço pelo clique e, muito mais pela dúvida.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Essa é uma modalidade de crédito - lembrando que existe em outros bancos, mas com outras nomenclaturas - consiste no que o próprio nome diz.

O construtor utiliza recursos próprios para levantar várias unidades em um mesmo empreendimento ou um conjunto habitacional (sem vínculo um com o outro). Sabe-se que toda vez que um financiamento é feito, o banco reserva o valor para que o "empréstimo se concretize", no entanto quando há mais de uma unidade o banco faz uma reserva para todas as unidades de uma vez, assim, não importa em que momento o financiamento for feito, aquela unidade já tem recurso para ser financiada.

O financiamento só pode ser feito depois de liberado o habite-se das unidades pela prefeitura do local.

ALGUMAS PARTICULARIDADES

  • Quem requisita a alocação é o empreendedor e, claro, passa por análise interna do banco;
  • Qualquer que seja a quantidade, acima de duas, o empreendedor pode requisitar uma alocação de recursos;
  • A partir de 12 unidades em um mesmo empreendimento, a alocação torna-se obrigatória para o financiamento;
  • Alocação de Recursos não impede uso de FGTS e recebimento de subsídio.
Espero ter respondido suas dúvidas, Carmem.

Quaisquer outras dúvidas, podem deixar nos comentários abaixo. 

#DeOlhoNoMercado

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A Caixa Econômica Federal irá mudar suas taxas

Notícia quente para os leitores de "O Analista", como diz o título, a Caixa Econômica Federal está mais uma vez neste ano aumentando as taxas de juros para financiamentos dentro e fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

A partir do dia 10/04/2015 os financiamentos disponibilizados ficarão, de acordo com o normativo interno, da seguinte forma:

TAXAS
  • Taxa balcão terá uma Taxa de Juros Efetiva de 9,45% a.a.;
    • Clientes que não possuem nenhum tipo de relacionamento com o banco;
  • Relacionamento terá uma Taxa de Juros Efetiva de 9,30% a.a.;
    • Deve ter Conta Corrente com Limite de Cheque Especial e Cartão de Crédito desbloqueado e ativo;
  • Relacionamento + Salário terá uma Taxa de Juros Efetiva de 9,00% a.a.;
    • Além dos itens anteriores, deve ter conta salário e receber pelo banco;
  • Servidor Público (Relacionamento) terá uma Taxa de Juros Efetiva de 9,00% a.a.; e
  • Servidor Público (Relacionamento + Salário) terá uma Taxa de Juros Efetiva de 8,80% a.a.
VALOR DE FINANCIAMENTO

As mudanças não ficam somente nas taxas mais salgadas:

O valor de financiamento mínimo para imóveis residenciais que era R$ 20.000,00 passará a ser de R$ 100.000,00.
O valor de financiamento mínimo para imóveis comerciais passa a ser de R$ 50.000,00.
O valor máximo de financiamento aumentou de 1 milhão para 1,5 milhões.

PRAZOS

Nesse caso a única mudança passa a ser no prazo mínimo de financiamento que cai de 120 para 96 meses

QUOTAS

Agora as cotas também sofrem alteração:

Tabela SAC (parcelas decrescentes): antes 90% do valor de Compra e Venda; agora 80% no SFH - Setor Público até 90%.
Tabela SAC fora do SFH: antes 90% do valor de Compra e Venda; agora 70% - Setor Público até 80%.
Tabela Price (parcelas fixas): antes 70% do valor de Compra e Venda; agora 50%.


O QUE ISSO IMPLICA?
Simples, no geral, todos terão que disponibilizar um valor maior de entrada para conseguir comprar seu imóvel financiando pela Caixa Econômica.

Lembrando que esses valores só estão valendo para imóveis financiados com recursos provenientes da poupança, o SBPE. Para imóveis dos programas Minha Casa Minha Vida e FGTS, ainda não se tem notícias, mas provavelmente não haverá mudanças tão cedo.


#DeOlhoNoMercado

terça-feira, 7 de abril de 2015

Desmistificando o Crédito Associativo

Fui perguntado hoje sobre CREDITO ASSOCIATIVO e isso me inspirou a escrever para todos para tratar sobre esse assunto que pode ser de grande valia para quem vai comprar um imóvel na planta. É uma tendência do mercado imobiliário, pois gera segurança para quem vende e para quem compra.

YAN, O QUE É CRÉDITO ASSOCIATIVO?
O crédito associativo é uma modalidade de crédito em que o banco financia toda a obra com seus recursos e permite que o proponente comprador possa financiar seu imóvel antes que a prefeitura libere o habite-se. Esta é uma termologia utilizada pela Caixa Econômica Federal e pode ser apresentada em outros bancos com outros nomes, assim assegure-se de que se trata desse tipo específico de crédito.

QUAL A VANTAGEM DESSE TIPO DE CRÉDITO?
A principal vantagem é que ao fazer o financiamento de sua unidade na planta, o saldo devedor se congela, ou seja, ele não é reajustado com índices financeiros como o INCC, por exemplo, não se corre o risco de você se desdobrar para dar uma entrada em X meses e no momento de fazer o financiamento seu saldo devedor estar tão alto quanto o valor de venda a unidade ou seu rendimento não ser capaz de finalizar o processo.

QUANDO COMEÇO A PAGAR O FINANCIAMENTO?
O valor do seu saldo devedor começa a ser pago assim que a chave é entregue. Até lá, da unidade, o proponente comprador paga somente o equivalente ao seguro dela, partindo de um valor zerado e aumentando à medida que for sendo finalizada na mesma proporção. A última parcela do que chamamos "seguro de obra" não ultrapassa 80% do valor da parcela calculada para a primeira prestação do financiamento.

ALÉM DO SEGURO PAGO MAIS ALGUMA COISA?
Somente se o valor da entrada tiver sido pago para a construtora e/ou incorporadora, caso contrário, se o valor da entrada foi dividido, o seguro coincidirá com o pagamento das prestações propostas. Lembre-se que dividir um valor de entrada ocorre no reajuste pelos índices econômicos, INCC, por exemplo, sendo assim, os valores calculados podem subir até a entrega das chaves, cuidado.

ATÉ QUANTO TEMPO ANTES DA ENTREGA DA OBRA EU POSSO FAZER ESSE TIPO DE CRÉDITO?
Isso vai depender da construtora e/ou incorporadora. É ela quem decide quando os processos de financiamento podem iniciar. Mas via de regra, o crédito pode ser feito até 36 meses antes da entrega da unidade.

POSSO UTILIZAR MEU FGTS NESSE CASO?
A princípio, respondo que sim. O que pode mudar é o enquadramento ou não da unidade, nos moldes requisitados pelo Ministério das Cidades, e/ou do proponente comprador, para utilização do FGTS. Mas a princípio nada impede. Aconselho a se informar dessa possibilidade no momento de fechar o negócio.

SE EU DESISTIR DO NEGÓCIO, TENHO MEU DINHEIRO DE VOLTA?
Isto também depende da construtora e do contrato firmado antes da compra.

Se você também tem dúvidas quanto ao Crédito Associativo, entre em contato comigo pelo blog, comentando abaixo, ou por e-mail. Estou aqui para tirar qualquer dúvida a respeito disso.

#DeOlhoNoMercado 

sexta-feira, 3 de abril de 2015

NÃO ESPERE A CRISE PASSAR PARA COMPRAR SEU IMÓVEL, COMPRE SEU IMÓVEL E ESPERE A CRISE PASSAR

A análise da economia atual e todo o seu desdobramento trouxe alguns dados que eu gostaria de compartilhar:

1. O Brasil fechou o primeiro trimestre do ano numa quase recessão, crescimento do PIB em 0,1%;

2. A inflação acumulada fechou esse período em mais de 3,5%, o que reflete que o teto de 7% pode ser extrapolado até o meio do ano;

3. Nosso mercado de investimento está ficando escasso.


O que isso quer dizer?


Muito se especula que o mercado de investimentos no Brasil está escasso, eu discordo, pois analisando todos os passivos que estão disponíveis hoje, vejo que o principal deles continua em alta. Alguns podem dizer que não, que nossa principal empresa para investimento e nosso principal patrimônio está em frangalhos e isso está rumando para um colapso que pode causar anos de estagnação: vejamos alguns exemplos:

No dia de hoje temos os resultados:


Ibovespa com alta de 1,53%, comparando com Dow Jones (EUA) com alta de 0,37%;
Dólar fechando a R$3,12
Petrobrás com alta de 5,16%


Todos os dados foram colhidos às 13:50h do dia 03/04/15

Os resultados são bons, mas nem tanto quanto deveriam ser. Tais dados refletem a insegurança que os mercados estão tendo em investir no Brasil, tanto os internos quanto os externos, para tal apresento uma ideia para aqueles que tem dúvidas quanto a investimentos: IMÓVEIS.

Investir em imóveis não é algo complicado, ainda mais hoje em dia com tantas facilidades presentes com relação ao pagamento desses bens, com cartas de crédito de consórcios, financiamentos habitacionais, financiamentos privados ou mesmo investimentos a médio prazo.

Como engenheiro, digo, o valor de um imóvel tende a subir pelos primeiros 15 anos quando tudo o que está envolvido aumenta seu preço, tendendo a desacelerar depois desse período quando se conta a depreciação do bem. Muito tempo para aumentar seu rendimento, pois um carro, por exemplo, tem sua depreciação a partir do momento em que ele sai da concessionária.

Não está muito longe de se entender o que estou dizendo. Trocando em miúdos: Hoje você compra um imóvel por um valor de, hipotéticos, R$ 5.000,00 o m², por uma unidade de 100m² você paga R$500.000,00. Com o tempo, digamos 2 anos, a valorização da localidade eleva o valor do m² para R$ 6.000,00, sendo assim, a mesma unidade passa a valer, sem benfeitorias, R$600.000,00, ou seja, numa venda desta unidade você recebe R$100.000,00, os quais divididos pelo período dos dois anos gerou uma receita de aproximadamente R$4.000,00 mensais. Agora eu te pergunto: É fácil encontrar um emprego fixo que pague esse valor? Qual o outro investimento que te gera esse valor por mês apenas ficando parado?


Respondo. Não é fácil encontrar um emprego que pague isso, muito menos se qualificar para tal emprego, uma vez que os gastos para a qualificação vão acabar deteriorando o valor final do recebimento. Também não há investimentos tão seguros a ponto de pagar tais quantias sem a aplicação de riscos potencialmente grandes.


Por isso, para encerrar, eu digo e repito: Comprar seu imóvel é garantia de retorno.


NÃO ESPERE A CRISE PASSAR PARA COMPRAR SEU IMÓVEL, COMPRE SEU IMÓVEL E ESPERE A CRISE PASSAR.

É a minha dica pra você

#DeOlhoNoMercado