Olá, leitor
Li um post do Estadão o qual me deixou um pouco preocupado como o futuro do Programa Minha Casa Minha Vida.
Várias obras espalhadas pelo Brasil inteiro estão sentindo a falta de dinheiro do governo federal. Há milhares de unidades com obras paradas por causa do atraso no pagamento às construtoras, apesar no Ministério das Cidades negar tal afirmativa.
Quem denuncia é a Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop). A dívida bate a casa de bilhão até semana passada, porque uma parte do valor teria sido paga antes da denúncia. Em Suzano, São Paulo, quatro residenciais estão parados por falta de pagamento.
No Rio Grande do Norte, seis empresas responsáveis pela construção de 4.200 unidades do programa também paralisaram as obras e deram aviso prévio a parte dos 5.000 funcionários segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN).
Qual a minha preocupação?
Depois de especulações sobre a alta da taxa de juros da Caixa Econômica Federal e mudanças nas cotas máximas de financiamento com toda a propaganda contrária feita aos outros bancos por trabalhadores do ramo imobiliário e correspondentes bancários nos últimos anos, tornou-se uma luta enfadonha tentar dizer ao comprador que outros bancos também financiam. É como o nutricionistas dizerem às que para emagrecer é preciso comer de tudo, a cultura sempre foi de um discurso e agora, por mera ocasião, estamos tentando emplacar outra fala. Ninguém aceita isso, duas palavras não geram credibilidade.
Agora sabendo que os recursos do Programa estão tendo atrasos em seus repasses, o que pode ser num futuro próximo se essa, que é uma das principais fontes de giro de dinheiro na classe C, deixar de existir? O efeito dominó é iminente. Construtoras vão frear a construção, a Construção Civil vai demitir, o desemprego pode aumentar e obrigar as pessoas a sair da formalidade, o qual é, hoje, o público alvo do programa: aqueles que contribuem com o FGTS.
A solução é o governo reverter esse quadro fazendo os repasses necessários, uma boa política seria a redução dos impostos e encargos sobre a construção civil, para que esta reaqueça e puxe, como uma locomotiva o processo, o emprego e o poder de compra do cidadão de classe C, fazendo com que o dinheiro guardado gire.
Dinheiro no mercado é vendaval.
#DeOlhoNoMercado.
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