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sábado, 16 de maio de 2015

Seguindo os passos dos bancos públicos...

... bancos privados também restringem seus financiamentos habitacionais.

Sim, qual a minha surpresa quando antes de dormir me deparo com uma notícia nesses moldes. Então li a notícia e verifiquei a triste realidade.

Quem quer comprar seu imóvel, compre rapidamente, pois devido ao recesso da economia, comprar uma casa pode ficar mais caro com o passar do tempo.

A pedido da Exame.com, seu canal de crédito, fez simulações em vários bancos privados, além dos públicos, para financiamento de um imóvel usado de até meio milhão de reais.

A Caixa oferece o melhor Custo Efetivo Total (CET) entre as instituições financeiras, que inclui todos os encargos do imóvel e é a melhor forma de comparar os custos cobrados pelos bancos, mas para utilizar essa taxa é necessário ter em mãos metade do valor do imóvel como entrada.

Para aqueles que não podem contar com esse valor, resta tentar por qualquer uma das outras instituições, mas daí amargam uma alta das taxas de juros balcão que passaram para mais de 10,5% a.a. e ter em mãos pelo menos 20% do valor. Já no Itaú, esse valor mínimo de entrada passou para 30%, seguindo a restrição, fazendo financiamento de apenas 70% habituais.

Confira abaixo como ficaram os financiamentos de acordo com a Exame:

Instituição Financeira
Entrada
Cota de Financiamento
Financiamento
Taxa de Juro efetiva (a.a.)
Custo Efetivo Total
Primeira Parcela
Última Parcela
CAIXA
R$ 250.000
50%
R$ 250.000
9,45%
10,66%
R$ 2.705,23
R$ 724,69
BANCO DO BRASIL
R$ 100.000
20%
R$ 400.000
10,40%
11,68%
R$ 4.649,98
R$ 1.298,96
ITAÚ
R$ 150.000
30%
R$ 350.000
10,40%
11,55%
R$ 4.047,39
R$ 1.055,55
BRADESCO
R$ 100.000
20%
R$ 400.000
9,80%
10,91%
R$ 4.417,33
*
SANTANDER
R$ 100.000
20%
R$ 400.000
10,80%
11,59%
R$ 4.723,02
R$ 1.145,65

*Não informado

As mudanças feitas pelo Itaú em suas taxas valem tanto para imóveis novos quanto para usados, a justificativa dada é de que os ajustes foram necessários para manter o ritmo das operações diante do aumento da demanda pelo crédito, contudo, a redução da cota máxima de financiamento, permitiu a diminuição da taxa de juros balcão.

O Bradesco confirma o aumento da taxa de juros balcão.

O Santander reajustou sua taxa a partir dos 9,6% praticados, procurado, apenas afirmou que a taxa mínima cobrada nos financiamentos imobiliários é de 10,1% a.a..

O Banco do Brasil também anunciou o aumento de sua taxa para financiamentos que utilizam os recursos da poupança, no entanto aumentou também de 30 para 35 anos o tempo máximo de financiamento.

O Governo já estuda pacotes para que o ritmo dos financiamentos não diminua.


você pode querer dar uma lida em...


A Caixa baixou a cota dos financiamentos 

de 80% para 50% e agora?



#DeOlhoNoMercado

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